Eu e sua avó sempre fomos muito grudadas, creio que por eu ser a caçula, e de quando ter nascido todos os outros filhos já serem grandinhos. Enfim, éramos grudadas e ponto. Dormíamos na mesma cama (assim como eu e você), até quando já era bem grande, frequentávamos inúmeras vezes as mesmas festas (fazíamos questão de estamos sempre juntas, assim como você e eu), e dentre tantas outras coisas que fazíamos juntas ou uma pela outra, existe uma que quero contar agora: Sempre, desde que comecei a trabalhar fora, sua avó me esperava do muro feito uma "namoradeira", ou me levava até o portão quando eu saia. Hoje, quando dei por mim que você faz o mesmo, tive certeza de que você é um pouco da sua avó que ficou pra mim. Antes eu avistava de longe a cabecinha branca da sua avó sorrindo pra mim, agora vejo um pedacinho da sua cabecinha do muro, saltitando, sorrindo e acenando, e depois abre o portão e vem correndo me contar alguma novidade, antes mesmo de tomar a benção. E...