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Mostrando postagens de março, 2010

Amorzinho do Papai

Controladora: - Mamãe, liga pro celular do papai que eu quero falar que ele tá demorando demais! Amorosa: - Mamãe, não esquece, quando chegar lá, fala pro papai que mandei um beijo pra ele. Ciumenta: Entramos no ônibus eu, papai, filhinha e vovó. Ficamos eu, filhinha e vovó sentadas em um banco alto na parte da frente. Papai passa a roleta e senta na parte de trás do ônibus. No ponto seguinte entram três mulheres e uma senta ao lado do papai. Filhinha se levanta toda desaforada e grita: - Papai!! Quem é essa “mulher” aí do seu lado??? Apaixonada: Papai tirando um cochilo no sofá. Filhinha vira pra mamãe e diz: - Mamãe, sabia que papai é príncipe? Vou dar um beijo nele e ele vai acordar, ó. Essa é o "Amorzinho do Papai"...

A que conclusões ela chega.

Amo o seu jeito de ver o mundo, Boneca. O modo como entende, ou não a morte. Como há alguns dias, quando tentaram explicar que a cachorrinha de estimação da Titia tinha morrido e que quem morre não volta mais. Você sempre perguntava no final das explicações: “Mas que dia que ela volta?” E quando você explicou pra gente o que é morte: “Mamãe, o menino engasga com o pirulito e morre. Aí a mamãe leva ao médico e aí ele volta pra casa de ônibus.” Pronto. Entendi quase tudo. Só não entendi o porquê "voltar de ônibus". Seria a sua concepção de Purgatório? O jeito que você entende o que são pessoas jovens e idosas. Como no dia em que você me explicou que a vovó era "velha" porque tinha dor nas costas. Há se você soubesse que isso não é só privilégio dos idosos... E no dia em que ajudou a vovó a pegar um objeto no chão, justificando que você podia pegar porque sua coluna é boa. E quando você diz que quando você for grande e eu pequena, vai cuidar de mim e arrumar casa e faz...